INFIDELIDADE CONJUGAL - PARTE I

terça-feira, 28 de setembro de 2010 , Posted by Ministério Apóstolo Jose Damasco at 13:22


Infidelidade não é assunto novo; não é exclusivo de nossa sociedade moderna e nem da liberalidade sexual do século XX.

Em todas as épocas da história do

homem e em todas as culturas, fidelidade no casamento tem sido aceito por uns e rejeitado por outros.
 

Há duas formas, portanto, de se encarar o casamento:

Uma, é olhar a fidelidade ao cônjuge como opção, podendo ser descartada quando de interesse próprio.

A outra é uma posição absoluta, um compromisso de vida, até que a morte os separe. O mundo nos ensina a adotarmos a primeira opção, mas Deus, porém nos indica a segunda. O futuro de nossos casamentos, bem como, de nossas próprias vidas, dependerá de qual das duas posições assumirmos.
 

Deus refuta qualquer argumento a favor da infidelidade. Deixou isso bem claro em Pv. 5.15-18.
    

Também a sociedade nos apresenta quatro sedutores argumentos, os quais não passam de verdadeiras mentiras; mas é bom lembrarmos, pois moramos nesta sociedade. Veja o que ela nos diz:

1-    A liberação sexual é que torna o casamento feliz, realizado e maduro.

Mas, o que ocorre, na realidade, é bem o contrário. Quando os cônjuges se amam e outro comete adultério, nenhum dos dois se sentirá mais feliz realizado e muito menos, o amor entre ambos será amadurecido. O que fica é: amargura, solidão, sentimento de rejeição e ódio.

2-    A realização pessoal deve ser prioridade em sua vida.

2.1- Se o seu cônjuge não é o que você esperava que fosse você tem o direito de descartar-se dele e aventura-se em outras pastagens.

    Deus atira pela janela esse tipo de argumento ao dizer em Filipenses 2.3. Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um aos outros superiores a si mesmo. Ele quer dizer que precisamos colocar as necessidades de nossos cônjuges antes da nossa.

3-    Ser fiel não é saudável, cria insegurança e mina a auto confiança de cada um dos parceiros.

Uma das situações que mais corrói a autoconfiança e abala a segurança de alguém é a infidelidade. Tanto para quem trai quanto para quem é traído- Pv. 3.7 e 8.

4-    As conseqüências da infidelidade na família são temporárias e , após esse tempo, todas as coisas voltam a se encaixar e a vida prossegue normalmente.

Uma vez que a infidelidade atinja um lar, nenhum de seus membros continuará a ser o mesmo. A infidelidade destrói vidas e deixa cicatrizes permanentes. Pv. 5 nos mostra que a infidelidade termina em amarguras, perda, dor e até em morte.

Os laços do compromisso no casamento foram estabelecidos por Deus para nossa felicidade e não para nossa tristeza. Ele nos fez e sabe, melhor do que ninguém, como a infidelidade nos afeta mental, espiritual e emocionalmente.

Não existe nenhuma cola mágica que possa colar um casamento após um vendaval de infidelidades. Mas existe um Jesus que pode. Ele perdoou a Davi, perdoa você também. Basta levarmos a ele os pedaços que restaram; e Ele fará um vaso novo.

II- Caminhos de infidelidade:

1-    Decepção- Quando um dos dois chega á uma conclusão de que aquela expectativa do óbvio não está sendo atendida;

2-    Desilusão- Descobre-se que o relacionamento não tem um dispositivo automático para o sucesso e que nem tudo é como a gente quer;

3-    Desinteresse- Quando um dos dois percebe que as perspectivas de mudanças são remotas e o casamento só, não é a fonte das experiências mais ricas. Acontecem nessa fase o distanciamento emocional do cônjuge e o aparecimento do(s) amante(s).

4-    Indiferença- Quando os cônjuges chegam ao ponto de buscarem satisfação em outros mananciais que não um no outro. Já não se importa mais a que horas o marido chegou, onde a esposa passou à tarde, etc...

5-    Aversão- Quando um dos dois marca hora com o pastor ou advogado.

    A primeira coisa que devemos nos lembrar é que o 1º degrau para baixo foi o comportamento inadequado de um dos cônjuges. Ex: aquela frase, fatos e circunstâncias que magoaram tanto, deixando marcas profundas, etc...

    As mágoas, com o passar do tempo elas se solidificam, tornando-se mágoas sossegadas, e mesmo que haja uma mudança de comportamento não chega a apagar as marcas deixadas para trás.

    Devemos, portanto, fazer uma avaliação de nosso casamento, constantemente.

III- Avaliação do Casamento

    Muitas pessoas prudentes fazem um checape (chek-up) de saúde por ano a fim de combater possíveis problemas. Os cristãos também estão sempre avaliando suas vidas espirituais. Proprietários de carros também fazem, regularmente, uma revisão. Mas o casamento que tanto tem a ver com a felicidade ou desgraça das pessoas, é frequentemente deixado de lado, é quando ocorre de ser avaliado, geralmente é precipitado por uma crise que ameaça sua estabilidade. Preferimos ignorar o desenvolvimento de rachaduras no casamento, o que na realidade são evidências de nossas carências emocionais.

Como seria essa avaliação do casamento?

- Seu cônjuge recebe mais carinho do que críticas?

- Seu tempo de lazer é aproveitado para estarem juntos?

- Vocês são capazes de gastar algum tempo só para os dois?

- Os desentendimentos são contornados sem guardar rancores?

- Há um relacionamento nas tarefas domésticas?

- Existe em seu relacionamento um bom equilíbrio em relação ao dinheiro, sexo, trabalho, etc...

- Sua vida sexual está causando satisfação a ambos?

- Um dos dois está se envolvendo com alguém fora do casamento?

- Você se sente desejado, amado e respeitado?

- No seu relacionamento está faltando alguma coisa que você julga necessário?

- Você não está fazendo cobranças mais do que seu cônjuge possa dar?

- Algumas coisas são necessárias para a retomada de um relacionamento a dois

- É necessário que os cônjuges tenham uma firme convicção acerca do plano de Deus para a sua vida conjugal e que, antes de se encararem como cônjuges, encarem-se como Cristão. Deus será chamado novamente a participar nesta restauração.

- Só existe relacionamento de troca quando os envolvidos têm o que trocar entre si. Quando o relacionamento conjugal vai empobrecendo, os cônjuges entram no mesmo processo. O razoável nesta fase é que um dos dois comece a cuidar de si mesmo, auto-avaliar-se, avaliar o relacionamento, ganhar uma visão objetiva do outro e traçar os caminhos de ajuda e do investimento no próprio relacionamento.

- Se Deus vai agir nesse relacionamento, ele precisa de uma porta de entrada, seja para permanência ou não do relacionamento. Deus também pode lhe ajudar a dar a volta por cima, o que permitirá que o outro olhe para trás e veja que pessoa maravilhosa que ele (a) perdeu.

- A idéia do adultério começa como uma sugestão diabólica germina semente e termina com vidas destruídas por aquele que veio matar, roubar e destruir.

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